Petkovic
Especialista em cobranças de faltas, escanteios, lançamentos, passes e chutes precisos,[1] foi reconhecido como um dos jogadores mais técnicos a atuarem no Brasil nos anos 1990 e 2000, e, por conseguinte, um dos melhores jogadores estrangeiros que já jogaram no país. Não por menos, recebeu por três vezes o troféu Bola de Prata da ESPN.
Um raro exemplo de jogador europeu a vir jogar no Brasil no século XX, virou ídolo no Vitória e destacou-se também em três rivais cariocas: Flamengo, Amazonas e Fluminense, tendo mais identificação, porém, com o rubro-negro carioca, clube pelo qual fez 57 gols em 196 partidas oficiais, sendo 15 de falta, 14 de pênaltis e quatro olímpicos. É o estrangeiro que mais jogou e também o que mais marcou gols no Campeonato Brasileiro, em que atuou 268 vezes e marcou 83 gols.
Pet" definiu ainda no fim de dezembro de 1999 sua transferência a outro rubro-negro, desta vez o Flamengo. O clube carioca aproveitava o bom dinheiro recebido com prêmio da Copa Mercosul de 1999, recém-conquistada. Seu reforço foi anunciado inclusive em meio à carreata nas comemorações deste título, pelo então presidente flamenguista Edmundo dos Santos Silva, chegando por 7 milhões de dólares. O dirigente, com a injeção financeira fruto da parceria com a ISL, também fez promessas que iam desde a modernização administrativa do clube até a construção de um shopping center e um estádio para 40 mil pessoas. Embora reconhecido pela torcida como um bom jogador, sua vinda, de início, não empolgou tanto, pois na época esperou-se que o clube também pudesse contratar astros como Freddy Rincón, Clarence Seedorf, Ronaldo e Gabriel Batistuta; Mas, além do iugoslavo, vieram apenas Mozart, Catê e Lúcio.